domingo, 22 de março de 2009

De cadeira de rodas por Lisboa

Na manhã do dia 20 de Fevereiro o grupo realizou um passeio por Lisboa com o objectivo de descobrirmos se a cidade se encontrava preparada para que os deficientes motores de deslocassem.



Com uma cadeira de rodas à nossa disposição, fizemos diversos percursos, com um de nós sentado na cadeira, de forma a podermos sentir realmente as dificuldades que muitas pessoas sentem no seu dia-a-dia quando se deslocam desta forma.
O nosso passeio iniciou-se no Rato, onde começamos por testar as condições no metro, que se revelaram bastante boas, uma vez que a estação de metro do rato dispõe de canal especial, para passagem de cadeira de rodas, e elevadores. Optámos por sair nos restauradores, onde pudemos verificar que algumas vezes era difícil subir passeios, pelo que a pessoa tinha de ser frequentemente ajudada por alguém. Tivemos ainda a oportunidade de verificar que existem ruas demasiado íngremes, passeios ocupados por carros, zonas cujo acesso é condicionado por degraus (como supermercados) entre outros obstáculos, que dificultam bastante a deslocação de uma pessoa de cadeira de rodas.

Entre outras experiências, avaliámos o funcionamento dos novos autocarros da carris que possuem uma placa elevatória, que permite a entrada de uma cadeira de rodas, e um espaço dentro do autocarro destinado a deficientes motores.

Através deste pequeno passeio o grupo obteve uma panóplia de resultados e conclusões, que nos irão ajudar a produzir o produto final e nos permitiram este período realizar um pequeno trailer do nosso documentário final "Na Pele de um Deficiente".

1 comentário:

Anónimo disse...

Bom dia

O chiado é a parte de Lisboa em que se pode verificar a dificuldade que um deficiente em Lisboa tem para poder fazer compras, até mesmo as grandes lojas do chiado ou não têm possibilidade nenhuma para cadeiras de roda ou têm no hal de entrada com 6/8 degraus na entrada da rua.
Já não falando de sítios como certas repartições do Estado, ex. impostos onde não há possibilidade alguma, segundo a lei da UE tudos estes serviçoa já deviam de estar adaptados para deficientes desde 2000.
Obrigado pela oportunidade, me subscrevo Gabriela