domingo, 22 de março de 2009

De cadeira de rodas por Lisboa

Na manhã do dia 20 de Fevereiro o grupo realizou um passeio por Lisboa com o objectivo de descobrirmos se a cidade se encontrava preparada para que os deficientes motores de deslocassem.



Com uma cadeira de rodas à nossa disposição, fizemos diversos percursos, com um de nós sentado na cadeira, de forma a podermos sentir realmente as dificuldades que muitas pessoas sentem no seu dia-a-dia quando se deslocam desta forma.
O nosso passeio iniciou-se no Rato, onde começamos por testar as condições no metro, que se revelaram bastante boas, uma vez que a estação de metro do rato dispõe de canal especial, para passagem de cadeira de rodas, e elevadores. Optámos por sair nos restauradores, onde pudemos verificar que algumas vezes era difícil subir passeios, pelo que a pessoa tinha de ser frequentemente ajudada por alguém. Tivemos ainda a oportunidade de verificar que existem ruas demasiado íngremes, passeios ocupados por carros, zonas cujo acesso é condicionado por degraus (como supermercados) entre outros obstáculos, que dificultam bastante a deslocação de uma pessoa de cadeira de rodas.

Entre outras experiências, avaliámos o funcionamento dos novos autocarros da carris que possuem uma placa elevatória, que permite a entrada de uma cadeira de rodas, e um espaço dentro do autocarro destinado a deficientes motores.

Através deste pequeno passeio o grupo obteve uma panóplia de resultados e conclusões, que nos irão ajudar a produzir o produto final e nos permitiram este período realizar um pequeno trailer do nosso documentário final "Na Pele de um Deficiente".

segunda-feira, 2 de março de 2009

Visitas ao centro Helen Keller

Nos dias 13 e 19 de Fevereiro três elementos do nosso grupo realizaram visitas ao centro Helen Keller, com o intuito de compreender qual a forma de actuação e o modo de funcionamento do mesmo. Por outro lado queriamos investigar a forma como a escola intergra os alunos invisuais em turmas com alunos não invisuais e averiguar as condições que o centro oferece e os materiais que disponibiliza para estes alunos.


Fomos muito bem recebidos pelo professor Arménio, responsável pela área de aprendizagem do Braille. Obtivémos inúmeras informações sobre o modo de funcionamento das impressoras braille, as linhas braille e a lógica da linguagem braille.






Como a máquina de filmar estava sem bateria tivémos de realizar uma segunda visita (19 de Fevereiro). Fomos recebidos pela professora Ana Luísa, da área de orientação e mobilidade, que nos falou sobre todas as etapas que um aluno invisual tem que ultrapassar e sobre as principais dificuldades por ele sentidas.

Em seguida falámos novamente com o professor Arménio, que nos deu a conhecer parte da sua vida pessoal e profissional enquanto invisual.


Sentimos que as visitas foram de uma forma geral positivas e enriquecedoras para o nosso projecto. Agradecemos ao centro Helen Keller pela sua colaboração e disponibilidade.